Dados científicos indicam relações positivas entre a dieta vegetariana e a redução do risco de várias doenças e condições degenerativas crônicas, como obesidade, doença arterial coronariana, hipertensão, diabete melito e alguns tipos de câncer. As dietas vegetarianas, como todas as dietas, precisam ser apropriadamente planejadas para serem adequadas em termos nutricionais.
Apenas no Brasil, diariamente, cerca de 11 milhões de animais são mortos nos abatedouros. Além da morte violenta e injusta, recebem ainda tratamento desumano durante toda a vida. Mutilados e mantidos em instalações superlotadas, são manipulados sem escrúpulos de forma a produzir maiores lucros para os criadores.
Com a constante necessidade por áreas de pasto cada vez maiores, as atividades pecuaristas são atualmente responsáveis por cerca de 30% do atual ritmo de desmatamento das florestas equatoriais. Atualmente, nos Estados Unidos, a criação de animais para consumo requer mais que a metade da água utilizada no país, além de ser a atividade que mais polui o solo agricultável e as fontes de recursos hídricos.
Pesquisas têm demonstrado que dietas vegetarianas podem proporcionar melhores condições para uma vida mais longa e saudável. Estatisticamente, é entre os consumidores de carne, ovos e laticínios que há maior incidência de males cardiovasculares, artrite, diabetes e osteoporose. A carne vermelha, em especial, é a segunda maior causa de câncer, perdendo apenas para o fumo. 35% de todas as mortes causadas por câncer se devem, em grande parte, à ingestão de produtos cárneos.