Art. 2º Fica considerado como marco principal a Estátua de São Sebastião localizada no polígono a que se refere esta Lei.
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Vereadora LEILA DO FLAMENGO
PMDB
ANEXO I
A Cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então rei de Portugal, D. Sebastião. Na Praça do Russel encontra-se o Monumento a São Sebastião, Padroeiro da nossa Cidade.
Anualmente, no dia 20 de janeiro, a procissão de São Sebastião sai da Igreja de São Sebastião dos Frades Capuchinhos, na Tijuca e termina nesta estátua, onde é interpretado o Auto da Vida deste Santo.
Apenas em 1962 surgiu a ideia de construir um monumento a São Sebastião, pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro. A intenção era inaugurá-lo em 1965, durante os festejos de comemoração do quarto centenário do Rio de Janeiro.
O escultor escolhido para executar o monumento foi Dante Crossi. Optou-se pelo granito de uma pedreira do Alto da Boa Vista, para a execução da base, sendo que a imagem seria feita em argamassa, representando São Sebastião amarrado a um tronco de árvore e atingido por flechadas, inspirada em uma peça que fora trazida ao Rio de Janeiro em 1567. A estátua teria 13m de altura e seria instalada no Largo do Russel, no bairro da Glória.
Na data prevista para a inauguração - 20 de janeiro de 1965, dia de São Sebastião - o monumento ainda não estava pronto. Então, foi realizada uma solenidade improvisada com o protótipo da escultura em gesso, modelo que se encontra atualmente no Museu da Cidade, guardado como uma relíquia.
Chegando o dia da tradicional procissão de São Sebastião, a pequena imagem saiu da antiga catedral na Rua Primeiro de Março, no Centro, rumo ao Largo do Russel, na Glória, com todos os festejos, jogos, flores, cânticos e demonstração da Esquadrilha da Fumaça. Contudo, havia uma grande preocupação quanto à possibilidade de chover. Durante a cerimônia religiosa, o protótipo ficou sobre um pedestal, mas foi apressadamente retirado, pois uma eventual chuva poderia danificá-lo seriamente.
Enfim, em março de 1965, iniciou-se a obra para instalar o monumento, que só foi concluída em agosto, sendo inaugurada no dia 21. Era prevista uma missa campal, suspensa devido a um forte temporal. Com isso, durante o festejo da inauguração da imagem, foi realizada somente uma bênção e lida uma mensagem do Papa Paulo VI. Até as flores que seriam jogadas sobre a estátua pelos aviões da Força Aérea Brasileira foram canceladas.
Toda a gala foi prevista, com a guarda de soldados das forças armadas e da Polícia Militar. A imagem foi coberta com as cores da bandeira do Estado. Os capuchinhos formavam uma guarda de honra.
A grandiosa escultura de 13m de São Sebastião, em argamassa, amarrado a um tronco de árvore, foi finalmente concretizada. A representação de sua proteção para a Cidade foi instalada na parte posterior do monumento, em um baixo-relevo com os seguintes textos: “Aparição de São Sebastião, no combate das canoas” e “Basta-lhe chamar-se Cidade de São Sebastião para ser favorecido do Senhor e merecimentos do Glorioso Mártir”.
Esta região ao longo do tempo foi agraciada com uma série de estátuas e monumentos dificultando a compreensão da relevância deste espaço público para a história da nossa Cidade.
Portanto, nada mais justo denominar esta área como Largo de São Sebastião, padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, cujo polígono é definido conforme mapa em anexo.
Legislação Citada Atalho para outros documentos Informações Básicas
Datas:
Outras Informações:
Observações:
01.:Comissão de Justiça e Redação 02.:Comissão de Assuntos Urbanos 03.:Comissão de Educação e Cultura