Art. 2º Para o fiel cumprimento desta Lei, o Poder Executivo adotará as medidas administrativas necessárias, observados os ditames da Lei n.º 20, de 3 de outubro de 1977.
Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Filha da professora Maria Dal Farra Naspolini e de Fúlvio Naspolini, sócio de uma transportadora de cargas, Susana sempre sonhou em ser repórter. Aos 19 anos, começou a trabalhar como repórter do SBT. Também cursou teatro no Tablado, no Rio de Janeiro, de onde levou a espontaneidade diante do público, sua principal marca anos mais tarde.
Em 1994, foi convidada pela RBS para apresentar o 'Bom Dia Santa Catarina' em Criciúma, e voltou a morar com os pais. Três anos depois, foi transferida para Joinville, onde se tornou editora-chefe e apresentadora do jornal local.
Foram dois anos até se tornar repórter da TV Vanguarda, afiliada da Globo em São José dos Campos, onde passou apenas dez meses. Em 2002, Susana Naspolini pediu demissão e se mudou para o Rio de Janeiro. Ela conhecera, em 2001, o narrador esportivo Maurício Torres, por quem se apaixonara e decidira se casar.
Naspolini trabalhava na TV Globo desde 2002. Ganhou muita popularidade no Grande Rio devido à forma divertida de interagir com os moradores e cobrar as autoridades por soluções para os problemas comunitários no quadro “RJ Móvel”. Conseguiu tornar popular um quadro de serviço, na maior parte das vezes de questões locais em áreas abandonadas pelo poder público. Com seu calendário de papel, cobrava de representantes dos órgãos públicos uma data para a conclusão das melhorias. Anotava o dia e voltava com sua equipe para verificar se os problemas haviam sido resolvidos como prometido. Em caso negativo, regressava algumas semanas depois novamente, até que tudo fosse solucionado. O quadro virou sucesso no Rio de Janeiro e projetou Susana para o Brasil. A persistência da repórter era outro grande trunfo para o RJ Móvel. Em uma situação, Susana retornou 18 vezes à comunidade da Muzema, na Zona Oeste, para denunciar um alagamento de esgoto.
Com tantas histórias profissionais e pessoais de luta e superação, Naspolini lançou em junho de 2019 o livro “Eu Escolho Ser Feliz”, uma autobiografia que enfatiza sua luta contra o câncer e o otimismo que dizia ser seu motor de superação para seguir em frente. Em 2021, a jornalista voltou a lançar uma publicação, o livro “Terapia com Deus”. Desta vez, Naspolini trata sobre a sua religiosidade e sua ligação com Deus. Neste livro, ela também fala sobre a morte do marido, o narrador e apresentador esportivo Maurício Torres, que faleceu em 2014, com falência múltipla de órgãos decorrente de quadro infeccioso. Luta contra o câncer Na primeira batalha contra o câncer, em 1991, Susana retornou para Santa Catarina, onde retomou o curso de Jornalismo e começou a carreira em emissoras de TV do estado. No início de 2010, Susana foi diagnosticada com câncer de mama. No final do mesmo ano, outro tumor, desta vez na tireoide. Nos dois casos, a descoberta precoce foi determinante para que a doença regredisse. Em 2016, Naspolini enfrentou mais um câncer de mama. Por fim, o câncer na bacia, que se espalhou por outros órgãos Mesmo debilitada e internada em um hospital em São Paulo, onde veio a falecer ontem, dia 25, Susana enfrentou a doença de cabeça erguida e com muita persistência, postando em suas redes sociais mensagens de esperança e alegria. Face à relevância de seu trabalho jornalístico para a cidade do Rio de Janeiro é que apresento a presente proposta, na esperança de que a mesma logre êxito nesta Casa de Leis.
Texto Original:
Dispõe sobre a aposição de placas explicativas nos logradouros públicos.
Autor: Vereador Américo Camargo
Atalho para outros documentos Informações Básicas
Datas:
Outras Informações:
01.:Comissão de Justiça e Redação 02.:Comissão de Assuntos Urbanos 03.:Comissão de Educação